quinta-feira, 15 de julho de 2010

Que faria eu com status?

Meus olhos verdes derramaram lágrimas o sufi-
ciente,para que eu fosse à luta.cansei de chorar 
Bem tudo começou quando,conheci um rapaz na rua,quando eu voltava dotrabalho.era bancá-
cária.Alí naquela cidade não tinha ninguém por mim,eu tinha vindo transferida de outro estado
e pagava pensão para uma família.
Eu era muito retraída,não tinha amigos,e era mesmo de poucas palavras,eu era a própria passividade.Ainda fazia a faculdade,era uma vidinha difícil em todos os sentidos.
Bom voltando do trabalho um  rapaz,ele me ofereceu carona não aceitei mas depois soube que era cliente do banco e boa pessoa.Ele continuou a me cercar,até que aceitei a carona e fui pedida em namoro e aceitei.Minha vida era muito vazia,precisava mesmo de companhia.
Eu apesar de ser adulta era inexperiente e inocente no sentido de relacionamentosNunca tinha tido nenhum,o namoro se seguiu,ele era muito gentil,não falava de família e eu não
fazia questão pois não tinha a quem apresentar ele também.Atravez de amigos de traba- lho soube que era muito rico,mas para mim tanto fazia,eu estava apaixonada por ele
 independente de ser família nobre ou pobre.
Descobri que tinha engravidado,falei com ele....qdo foi á noite me pegou na faculdade,
mas era meio de aula..ele invadiu a sala e me puxou para fora,eu não  assustei embora
vi que estava alterado ,porque confiava nele.....me jogou na caminhonete e corria tanto e por estradas esburacadas,depois eu soube que era para mim perder o bebê.Calado en
tramos num motel,ele estava transloucado,aquele não era o homem que eu conhecia....
ele berrava comigo,dizia que eu tinha que tirar a criança pois sua família estava muito brava com ele.Foi aí que pude sentir o quanto me enganei...o quanto fui idiota,inocen-
te,eu nada falei só chorei muito por todos os motivos.
No dia seguinte,falei da minha situação com o gerente e aquele tempo não éramos pro-
tegida por leis trabalhistas,era rua na certa.Naquele dia eu não parei de chorar um minu-
to.O mundo estava contra mim,a vida era madrasta.fui para a faculdade assim mesmo
como só chorava surgiram perguntas pois eu sempre quietinha na minha,todos se preo-
param.Eu contei a duas pessoas em quem confiava,disse que não tinha mais para onde ir porque o acerto eu paguei todas as dívidas e o desemprego iria durar no mínimo nove meses.Essas pessoas se prontificaram a ficar comigo,foi a mão e Deus agindo em
minha vida,e eu estrava decidida a não querer mais ele,pois o que fez foi uma prova de mal caráter.Fui morar com uma das pessoas que me   acolheu,mas fui logo falando eu ajudo na casa para não precisar pagar mais empregada.,eu não queria ser aproveitadora,
queria pagar minha estadia de alguma forma.
A minha colega de classe lógico não aceitou minha proposta,queria mesmo me ajudar, 
achava uma boa moça que tinha caído no conto do bom moço....Passaram-se quatro meses ele apareceu,eu disse que não precisava dele.....enfurecido foi embora cantando
pneu....Dalí a pouco apareceu um carrão com motorista particular e desceu uma senho-
ra soberba,queria mostrar que nasceu em berço de ouro....mas não tinha berço.....inva-
diu a casa e arrancou meu baú de enxoval,todos meus pertences e jogou no carro...eu
e a dona da casa ficamos estáticas,totalmente inerte diante de tamanha ousadia....a rica-
ça foi logo dizendo que a família dela era tradicional,e que não iam passar por uma des-
feita,nunca ninguem ousou desprezar um filho dela,eu teria que me casar com ele.Eu não tive saída,e para não complicar a vida da família que eu estava, fui para a casa dele.
Lágrimas e mais lágrimas...fui como um gado para o abate...fiquei lá...sofri humilhação,
nem preciso dizer todos imaginam .Marcaram o casamento na sala deles para ninguém saber,só chamei as duas pessoas que me ajudaram,e eles a família entre pais e irmãos
de fora era só o juiz de paz.....
Foi uma palhaçada,separação de bens lógico,mas eu não queria nada mesmo,nem casar.
 Na hora do sim,a irmã completou depois do meu sim.....ela queria status....Em mim não tinha mais o que doer se referindo a alma,mas aquelas palavras ficaram e eu até tirei
proveito,criei uma força dentro de mim que não sabia que existia....e pensei....você vai
ter que engolir essas palavras...a vai.Aguentei tudo calada,fiquei morando com eles,e
me preparando para dar a resposta a família...Eu mudei por dentro,a tal força veio a tona..tinha me sobrado algum dinheiro do acerto e fui nos atacados e fiz uma grande compra de enxovais e comecei a ir nos bancos,opessoal da faculdade,todos compra-
vam,comecei a vender jóias,eu não parava e ignorava  aquela família para mim não existia.
Trabalhei a gravidez toda,guardei o dinheiro já que eram tão ricos não precisavam do meu.Nasceu um menino,eu e ele era a escória.....com o tempo fui notando que meu ma-
rido era dupla personalidade,um dia tava de um jeito outro de outro,eu fui prestando
atenção.Bem arrumei uma casa e me mudei,aí fui conviver com ele de verdade sem fa-
mília para meter o bedelho.Ele entrou em profunda depressão,não ia mais para as empresas do papai,só queria dormir e eu trabalhando,tudo que aparecia eu fazia,era fei-
to louca,trabalhava dia e noite,tinha uma meta....fazer a irmã dele engolir o tal status,a
coisa foi piorando pro lado dele,fomos para outra cidade eu abri um restaurante,ele ca- 
da dia pior.Chamei a família e contei o que se passava,eu estava sustentando ele  que   
que tinha status e eu não podia continuar......a família o colocou numa casa de repo-
so para doentes mentais,conversando com uma tia dele,ela me disse que ele era de fato esquisofrénico e que de quando em quando eles o internavam.....que ironia....então comprendi tudo....o porque a soberba fez questão de que eu me casasse com ele,que-
ria se livrar da cruz,e ainda não me deu nenhum valor,agiu como se tivesse me fazendo um favor..como me pisotearam,fizeram isso até minhas lágrimas secarem e se transfor- mar em briga com a vida.....sabe que sem querer eles me ajudaram?me fizeram ver meu potencial,minha fibra,meu talento para negócios...o feitiço virou contra o feiticeiro.O
que acontecia com ele não me interssava,desde o dia em que me ofendeu,me espesi- nhou por causa de meu filho..alí ele acabou para mim,e a família nunca chegou a re- presentar mais do que um povo fùtil,que visava posição social e não o ser humano.
Conclusão,o dinheiro deles foi se acabando com os internamentos, e um outro filho que vivia nas drogas caras.Eu fui cada vez mais para frente,mas sem ilusão da rique - za,[ mas para o futuro meu e de meu filho,para termos uma vida dígna e não status isso para mim era pura bobagem..Continuamos a viver juntos,ele era agarrado em mim
passou  a me valorizar,mas tarde demais,eu não sentia nada por ele a não ser pena,eu viajava muito para negociar,virei o chefe da família,ele se entregou a depressão e tanto
fazia vida para ele,não trabalhava,mas me pedia muito para nunca deixá-lo...foi indo a
situação ficou insupotável,pois eu era casada mas era o carro chefe,então ele concor-
dou  em   voltar para casa do status que a essa altura estavam sem nada,tinham vendido
até fazendas para livrar o outro filho da prisão,ele  foi a gente não brigou,temos amizade
mas ele vive um mundo que é só dele, e meu filho e eu o respeitamos,mas nossa família
é composta de duas pessoas....meu filho e eu........sem status....

Autora:annaterra


 

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